sexta-feira, 19 de agosto de 2022

CACS Fundeb - Reunião Ordinária: Julho/2022

Aos seis dias do mês de julho de dois mil e vinte dois, com primeira chamada às quatorze horas, reuniram-se na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Educação os conselheiros do CACS Fundeb: Flaviane Aquilis Boa Morte, presidente; Roseli Martins Viana Ferreira; Erika Aparecida Trombini de Souza; Rosana de Almeida Resende Lima; Ludmila Paraviso Neri Beneton, Gislene Bernardes Vitor e Vanessa Aguiar Lima; e Demétrio Lopes Tomaz, contador da Secretaria Municipal de Educação, tendo como pauta: Prestação de informações financeiras - Fundeb 2022  e esclarecimento de dúvidas gerais sobre abono e precatórios do Fundef. Flaviane, presidente do Conselho, abriu a reunião, dando boas-vindas aos presentes, e apresentando a pauta da reunião. Na sequência, Demétrio fez uma explanação geral sobre o Fundeb aos conselheiros, explicando o que é o fundo, sua forma de composição e distribuição dos recursos aos municípios, e as mudanças advindas da nova lei, que tornaram o fundo permanente a partir de 2021. Na sequência, apresentou o relatório financeiro do Fundeb, abrindo espaço para os questionamentos dos conselheiros. Erika questionou: qual o montante reservado para o rateio, e também apresentou dúvidas sobre os precatórios – valor e forma de rateio, uma vez que a lei dos precatórios define a distribuição por carga horária do servidor, e no município a distribuição é feita por matrícula. Demétrio esclareceu que o valor do abono concedido no município está definido por lei, sendo o teto de dois pisos do magistério para cada servidor; relatou que, como contador, acha prudente que seja mantido o teto de dois pisos para o abono Fundeb já instituído, devido à finalidade do fundo, que é a manutenção da folha de pagamento, pois um aumento no valor do abono poderá, futuramente, causar um déficit que vai dificultar arcar com a folha de pagamento.  Vanessa questionou como está a questão dos precatórios para Varginha. Demétrio informou que os precatórios dependem de uma ação judicial. Vanessa perguntou se, com a nova lei, todos os profissionais da educação terão direito ao abono, ao que Demétrio esclareceu que sim, informando que o valor a ser acrescido para os outros profissionais não impacta no valor do rateio; também asseverou que o Fundeb não é mais um fundo exclusivo para os profissionais do magistério, mas para todos os profissionais da educação. Erika indagou se, com esse novo rol de profissionais, o valor do abono será de dois pisos do magistério para todos, ou de dois pisos da categoria, de acordo com o cargo. Os conselheiros discutiram sobre o tema, ao que Demétrio apresentou a planilha de distribuição do abono do ano de 2021. Vanessa questionou se o Fundeb pode ser utilizado para pagamento do transporte escolar. Demétrio informou que não, pois os recursos do fundo são utilizados no município conforme a destinação, ou seja, folha de pagamento. Ainda, que o município recebe recursos do governo federal e do governo estadual para o pagamento do transporte escolar, sendo complementado com recursos próprios do município, da parcela dos 25% (vinte e cinco por cento) destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino. Em seguida, destacou a importância do Conselho do Fundeb, para exercer esse trabalho de controle social dos recursos da educação. Ana Lúcia esclareceu as dúvidas sobre os critérios para o recebimento do abono Fundeb, quanto à: efetivo exercício, período de vínculo e afastamentos, conforme Decreto nº 9.603/2019. Erika manifestou-se para a necessidade de se refazer o plano de carreira, ao que Vanessa destacou a necessidade de um plano que valorize a formação dos docentes quanto à mestrado e doutorado. Erika solicitou a Demétrio a apresentação dos valores do fundo no ano de 2022, para que o Conselho possa ter ciência dos recursos recebidos e utilizados até o período. Demétrio solicitou aos conselheiros que levem as informações recebidas nesta reunião para todos os servidores da escola, no intuito de esclarecer que a inclusão dos demais profissionais no rateio não irá alterar o valor a ser recebido por cada servidor. Ficou acordado que o Conselho vai elaborar um ofício, direcionado à Procuradoria Geral do Município, questionando como está a situação dos precatórios para o município: se o município já ingressou com a ação judicial; se, em caso positivo, qual a atual situação dessa ação judicial e qual a possível data que o município vai receber o recurso; qual o montante a ser recebido pelo município, e quanto será destinado ao pagamento dos professores; e como serão definidos os critérios para a distribuição desses recursos, com base na legislação federal. A próxima reunião foi marcada para o dia 18 de agosto, quinta-feira, às quatorze horas. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada pela presidente Flaviane, e foi lavrada a presente ata que, após lida, será assinada por todos os presentes.